Diante da pandemia causada pelo Coronavírus (COVID-19) é natural que as pessoas fiquem ansiosas e preocupadas com medidas de prevenção. O Hospital Santa Rita já elencou dicas fundamentais ao sair de casa. É fundamental estar atento às informações recebidas, checar as fontes e seguir as recomendações oficiais do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sendo assim, nossa equipe organizou abaixo alguns mitos que têm sido disseminados na prevenção ao Coronavírus. Confira.

• Raspar a barba é uma ação válida apenas para os profissionais da saúde que precisam usar máscaras, para não perder a efetividade na proteção. Os demais devem apenas ter uma atenção redobrada na higienização dos pelos com água e sabão ao lavar o rosto;
• Os cuidados com cabelos longos também são essenciais aos profissionais da saúde, que devem mantê-los presos e usar toucas apropriadas. O restante da população pode seguir a higienização normal com o xampu de preferência;
• De acordo com orientações da OMS, o uso de máscaras é indicado para profissionais da saúde ou cuidadores que estiverem em contato com alguém com suspeita da COVID-19. Pessoas com sintomas de tosse ou espirro também precisam usar máscaras em casa e permanecerem em um local isolado da residência;
• Ainda não há estudos que comprovem que o clima tropical brasileiro vai diminuir a velocidade de transmissão em relação ao que vem acontecendo no inverno no hemisfério norte, sobretudo na Europa;
• O uso de manga longa ao sair de casa também não reduz as chances de contágio, bem como não utilizar acessórios como relógios e anéis se o essencial não for feito: higienizar as mãos com frequência e evitar tocar o rosto.
• Lavar as roupas com alvejante e água quente também é exagero. Basta realizar o processo normalmente, já que água e sabão são capazes de combater o vírus, especialmente se forem passadas a ferro após a secagem. O importante é retirar as roupas imediatamente após entrar em casa e não as misturar com demais peças;
• Dormir em camas separadas é recomendado apenas se uma das pessoas estiver com sintomas suspeitos. Em casos de confirmação, esta deve permanecer isolada em um cômodo da casa.

Importante ressaltar que existem os grupos de risco da doença (idosos, pessoas com problemas cardíacos, diabetes e/ou respiratórios etc.), no entanto, é importante que todos tenham consciência do seu papel no combate à proliferação do vírus. Os mais jovens e com boa saúde podem servir de agentes transmissores para aqueles mais vulneráveis.

Frente ao cenário atual, é preciso ter ainda mais cuidado com as informações que circulam pela internet e por aplicativos de mensagens sem embasamento científico. Continue acompanhando as publicações no blog do Hospital Santa Rita sobre o Coronavírus.

Fontes: OMS; Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Infectologia; Instituto de Infectologia Emílio Ribas; FMUSP