Também conhecido como câncer cervical, o câncer do colo do útero está relacionado à infecção por alguns tipos do vírus HPV (Papilomavírus Humano). Na maioria das vezes, a infecção não causa doença, mas em alguns casos as células podem se alterar e evoluir para o câncer.
A vacina contra o HPV é uma importante aliada para evitar a doença, e uma pesquisa realizada no Reino Unido, trouxe novos dados que comprovam sua eficácia: segundo o estudo, as taxas de desenvolvimento de câncer de colo do útero por quem recebeu a vacina aos 12 ou 13 anos são até 87% menores que nas não vacinadas.
A pesquisa, que analisou dados de mulheres com idades entre 20 e 64 anos, coletados entre 2006 e 2019, mostrou ainda que, quando a vacina foi tomada entre os 14 e 16 anos, a redução foi de 62%, e de 34% com a aplicação do imunizante entre os 16 e 18 anos. Ou seja: quanto mais cedo as jovens tomarem a vacina, menor será o risco de terem câncer cervical.
Embora a pesquisa tenha algumas limitações (já que ela acompanhou as mulheres por um período relativamente curto, de apenas 13 anos, e a incidência da doença é maior em mulheres mais velhas), os dados coletados comprovam que a vacina pode ser uma importante aliada na busca pela eliminação completa desse tipo de câncer.
No Brasil, um dos maiores desafios ainda é educar e conscientizar a população sobre a importância da prevenção da doença. Segundo o Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR), cerca de 25% das mulheres não sabem que o HPV é a principal causa do câncer de colo do útero. O exame preventivo (Papanicolau) é muito simples e rápido, e é fundamental para a detecção da doença. Quando o diagnóstico acontece na fase inicial, as chances de cura são de 100%.
A cancerologia é uma das várias especialidades do Hospital Santa Rita, que conta com centro de diagnóstico e tratamento completos para pacientes oncológicos, em diferentes especificidades e especialidades. Saiba mais no nosso site.