O Hospital Santa Rita tem acompanhado os estudos publicados nos últimos meses sobre os efeitos da COVID-19. Há um esforço coletivo da comunidade científica mundial em entender a doença e na busca pelas melhores formas de proteção e tratamento dos casos mais graves. Nesta oportunidade, vamos abordar os cinco pontos que a medicina já sabe em relação aos efeitos do novo Coronavírus em crianças:
1. Sintomas mais comuns: um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ) revelou que pacientes entre 0 e 19 tiveram febre (70%), tosse (39%), náusea ou vômito (32%) e falta de ar (30%). Em geral, os quadros são mais leves em comparação aos adultos.
2. Complicação em crianças: em casos raros, os pacientes mais jovens podem desenvolver a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Essa condição é uma resposta do organismo em que o principal sintoma é febre persistente e de difícil controle.
3. Pacientes pediátricos podem ter quadros graves: o estudo publicado no BMJ constatou que, das 651 crianças analisadas no Reino Unido, 18% passaram por tratamento intensivo, 9% precisaram de ventilação mecânica não invasiva e 9% necessitaram de intubação.
4. O risco de óbito entre crianças é muito baixo: dados do Ministério da Saúde do início de setembro mostram que pacientes pediátricos representam 0,67% das fatalidades registradas por COVID-19 no Brasil.
5. Crianças podem ter carga viral maior: pesquisa publicada no periódico Journal of Pediatrics apontou que, em alguns casos, o nível do vírus no organismo era semelhante ao registrado em adultos nas unidades de terapia intensiva.
Diante do cenário atual, a orientação do Hospital Santa Rita é evitar aglomerações e manter as medidas de higiene, sobretudo o uso de máscara. O distanciamento social ainda é a forma mais eficiente de barrar o avanço da COVID-19 em adultos e crianças.
Fontes: Ministério da Saúde; British Medical Journal; Journal of Pediatrics;