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Conheça os sintomas não motores da Doença de Parkinson

neurologia é uma das especialidades do Hospital Santa Rita, que conta com um moderno centro cirúrgico e toda a infraestrutura para a realização de neurocirurgias. A especialidade trata de alterações no sistema nervoso, cérebro e coluna, que podem ser causadas por doenças e transtornos, lesões, desordens neurológicas e traumas, entre outras. 

Umas das mais conhecidas dentre todas as doenças neurológicas é o Parkinson, que afeta os movimentos do indivíduo. Quando falamos em Parkinson, imediatamente a associamos aos tremores, especialmente das mãos, que ocorrem com o paciente em repouso. No entanto, estudos recentes mostram que uma parcela grande das pessoas que sofrem da doença não apresenta esse sintoma, e que existem sintomas não motores que podem aparecer até 15 anos antes. 

A Doença de Parkinson ocorre devido à degeneração das células da substância negra, a região do nosso cérebro que é responsável por produzir dopamina, cuja função é conduzir as correntes nervosas ao corpo. Quando a produção dessa substância diminui, a pessoa passa assentir, gradualmente, os sintomas motores: tremores (normalmente das mãos, mas pode ocorrer em outras partes do corpo), movimentos mais lentos, rigidez dos músculos, alterações na fala e desequilíbrio. 

No entanto, existem sintomas não motores que podem surgir bem antes, embora, sozinhos, eles não sejam suficientes para diagnosticar a doença. Um artigo publicado na renomada The Lancet mostra que, até 15 anos antes dos primeiros sintomas que afetam os movimentos, um paciente com Parkinson pode sofrer de redução no olfato, constipação e transtorno comportamental do sono REM (no qual a pessoa apresenta uma movimentação muito intensa durante o sono), também como consequência da perda dos neurônios dopaminérgicos. 

A Doença de Parkinson não tem cura, uma vez que as células do cérebro não se renovam (diferentemente do que ocorre no restante do organismo), mas existem vários tratamentos para combater os seus sintomas e retardar seu progresso: uso de medicamentos (e em alguns casos, cirurgia), fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia não alguns exemplos deles, de acordo com o Ministério da Saúde. Portanto, é fundamental procurar um médico neurologista quando os primeiros sintomas surgirem. 

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