O setor de cardiologia do Hospital Santa Rita reforça que o acompanhamento médico constante é uma das maneiras mais eficientes de evitar e tratar de forma precoce problemas no coração. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estima que cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença cardíaca. Um dos principais fatores para esse número é o nível elevado de colesterol, que pode agravar outras comorbidades como a diabetes.
Além disso, a pandemia de COVID-19 impactou o controle adequado dos problemas cardiovasculares. Por conta do medo de contaminação, muitos pacientes negligenciaram a rotina de saúde ao adiar consultas e exames. Esse cenário contribuiu para o aumento do número de óbitos nos últimos meses. Dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil) indicou alta de 7% de mortes causadas por doenças cardiovasculares no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.
É importante destacar que o colesterol alto age de forma silenciosa no organismo e, geralmente, quando há a presença de sintomas como cansaço, dor no peito ou palpitações, é indicação de uma doença cardiovascular relacionada ao problema. Uma pesquisa realizada pela SBC em 2017 revelou que 67% das pessoas entrevistadas desconheciam seus níveis de colesterol. Por isso, o controle precoce das gorduras saturadas no sangue é fundamental para minimizar os prejuízos à saúde como a redução dos riscos de infarto e acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo.
Para tentar reverter esse quadro, o setor de cardiologia do Hospital Santa Rita orienta a prática de atividade física regular. O combate ao sedentarismo beneficia o coração, além de melhorar o controle de colesterol no sangue e estimular a produção de enzinas que impedem o acúmulo de gordura nas paredes das artérias.