O inverno começa em 21 de junho, mas as baixas temperaturas em várias regiões do Brasil registradas no outono facilitam o surgimento de crises alérgicas. O clima ameno faz com que as pessoas passem mais tempo confinadas em ambientes com menor ventilação e exposição solar e maior umidade. Isso proporciona o ambiente propício à formação de alergênicos como mofo, bolor e ácaros. A equipe do Hospital Santa Rita esclarece que as alergias respiratórias são mais comuns durante a infância, período em que o sistema imunológico está em desenvolvimento.

Há também os casos de pessoas com pré-disposição genética a crises alérgicas. Dessa forma, o contato com ácaros ou pelos de animais, por exemplo, pode desencadear respostas exageradas do organismo. As manifestações mais comuns surgem nas vias respiratórias, resultando em tosse, falta de ar, formação de catarro e chiado no peito. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) estima que 30% da população brasileira possui algum tipo de reação alérgica, sendo rinite, bronquite e asma as mais predominantes nesta época do ano. O Hospital Santa Rita listou algumas dicas que podem reduzir o problema:

•    Ambientes devem permanecer arejados e receber luz solar, se possível;
•    Remover objetos como cortinas, tapetes e bichos de pelúcia pode reduzir o acúmulo de poeira;
•    O ideal é que animais de estimação não tenham acesso aos quartos, sobretudo se tiver um adulto com criança com alergia na casa.

É importante destacar que cada tipo de alergia respiratória tem um tratamento específico. Os cuidados envolvem desde o uso de medicação orais até a terapia prolongado com uso de vacinas. Caso apresente algum quadro alérgico respiratório, o mais indicado é consultar um especialista para determinar a melhor forma de minimizar ou resolver a condição.

Fontes: Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai); Veja Saúde