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Doação de órgãos: declare-se um doador e proporcione esperança para muitos

Conscientizar as pessoas sobre um ato que pode salvar vidas. Esse é o objetivo do Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado na próxima sexta-feira (27/09). No Brasil, a doação de órgãos é uma decisão exclusiva dos familiares. Por isso, é fundamental avisá-los sobre o desejo solidário de se tornar um doador após a morte. O Hospital Santa Rita incentiva a causa a fim de proporcionar esperança de vida e salvar milhares de pessoas.

Apesar de ser o segundo País do mundo em transplantes, o Brasil ainda caminha a passos lentos na questão. Em 2018, foram registrados 3.531 doadores efetivos de 10.779 potenciais, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). O Sudeste foi a região com maior número de doações (1.593), seguido por Sul (1.065) e Nordeste (619). As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram os piores índices com 190 e 64 transplantes, respectivamente.

De janeiro a março de 2019, foram feitos 874 transplantes efetivos no Brasil, resultando em 16,8 doadores por milhão de população (pmp), abaixo da meta de 20 pmp prevista para o ano pela ABTO. Atualmente, existem mais de 33 mil pessoas a espera de um transplante no País.

O rim é o órgão mais requisitado na fila de espera, com 22.616 pessoas necessitando desse tipo de órgão.

Entre as dificuldades enfrentadas, a recusa familiar é a principal causa da não doação de órgãos por aqui. Esse fator representa quase metade das negativas. Por isso, comunicar a vontade de ser doador aos familiares é a melhor maneira de ter o desejo atendido e transformar a vida de muitas pessoas.

Quem pode doar?

Existem dois tipos de doadores: os vivos e os falecidos.

Doador vivo: pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores entre si em vida. É possível doar um dos rins, parte do fígado, pulmão e medula óssea. No caso de receptores que não são parentes, somente com autorização judicial.

Doador falecido: qualquer pessoa cuja morte encefálica tenha sido comprovada e mediante autorização da família. É possível doar fígado, rins, pulmões, pâncreas, coração, intestino delgado e tecidos (córneas, pele, ossos, tendões, vasos sanguíneos). Já doadores falecidos por parada cardíaca podem doar também os tecidos.

Como é feita a doação?

A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.

Como faço para declarar que sou um doador?

Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo de doar.

Existe limite de idade para doação?

Qualquer um pode doar. O que determina se o órgão é viável para transplante é o estado de saúde do doador. No entanto, alguns profissionais podem restringir alguns limites em situações específicas.

Para quem vão os órgãos?

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista de espera unificada, numa base de dados. Cabe à Central Estadual de Transplantes, por meio desse sistema, gerar a lista de receptores compatíveis com o doador.

Após a doação, o corpo do doador fica deformado?

Não. Após a retirada dos órgãos, é feita a recomposição do corpo e o doador poderá ser velado normalmente.
 

Fontes
ABTOMinistério da SaúdeCampanha de Doação de Órgãos

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