Muitas pessoas têm receio de realizar certos exames, como raio-x e tomografia, por medo da radiação emitida pelos aparelhos. Mas afinal, qual é o risco real que a radiação emitida nesses casos representa para a nossa saúde? 

O primeiro ponto é entender o que é radiação: trata-se de qualquer energia propagada em forma de onda eletromagnética. E ela está presente no nosso dia a dia, o tempo todo. Um exemplo é a radiação solar, imprescindível para a própria existência da vida no nosso planeta, que faz parte do grupo das radiações não ionizantes (ou seja, de baixa energia e menos agressivas). Outros exemplos são as ondas emitidas pelos celulares, pela televisão e pela luz elétrica. No entanto, quando em excesso ou quando não nos protegemos adequadamente, até mesmo a radiação não ionizante pode ser prejudicial. 

Já a radiação ionizante é aquela mais agressiva e capaz de danificar o DNA das células. É justamente esse tipo de radiação que é a mais útil na área médica e essencial para a realização de certos exames e tratamentos.  

Mas afinal, esses exames e tratamentos causam câncer ou não? A resposta é: só se a radiação for excessiva. Para garantir a segurança dos pacientes, fatores como a intensidade e a duração da exposição precisam ser controlados, cuidadosamente, a partir da avaliação clínica de cada indivíduo. O médico também irá avaliar com atenção a relação entre risco e benefício, e o paciente será monitorado ao longo de todo o tratamento. Além disso, exames que emitem mais radiação (como a tomografia) só podem ser feitos duas vezes por ano. 

Portanto, se seu médico recomendar a realização de exames ou tratamentos que exigem o uso de radiação, não é preciso se preocupar. Tenha a certeza de que todos os cuidados e precauções serão tomados para reduzir qualquer risco e proporcionar a você o melhor procedimento. 

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