Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 184 países revelou que o número de adultos hipertensos dobrou nos últimos 30 anos. O levantamento publicado no jornal científico The Lancet comparou dados da pressão arterial de 100 milhões de pessoas entre 30 e 70 anos e verificou aumento da doença especialmente em países de baixa e média rendas. O setor de cardiologia do Hospital Santa Rita mostrou como manter a saúde do coração em dia auxilia no combate à hipertensão, bem como evita o surgimento de várias condições.
Os pesquisadores descobriram que, em 1990, haviam 331 milhões de mulheres e 317 milhões de homens com pressão alta. Em 2019, a taxa subiu para 626 milhões e 652 milhões, respectivamente. Os dados mais recentes mostram que quase metade das pessoas hipertensas desconheciam terem o problema. Além disso, mais de 53% das mulheres e 62% dos homens diagnosticados com a condição não a tratavam como uma doença crônica.
Em contrapartida, os indicadores das últimas três décadas revelaram melhor controle da doença em países como Brasil, Costa Rica, África do Sul, Irã e Turquia. Já os destaques no combate à condição foram nações com maior renda, principalmente Canadá, Islândia e Coreia do Sul. Os pesquisadores alertam que a falta de diagnóstico e controle ineficiente da hipertensão em países com menor poder econômico pode resultar no aumento de doenças vasculares e renais nos próximos anos.
Por isso, o Hospital Santa Rita reforça a importância de aferir a pressão anualmente, de forma preventiva. Aos pacientes diagnosticados com hipertensão, além do acompanhamento médico, a medição deve acontecer a cada três ou seis meses, dependendo do controle da doença.
Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS); The Lancet; Revista Galileu