A hemoterapia é uma forma de apoio terapêutico por meio do sangue. Seu uso vem sendo empregado pela humanidade desde o começo da história da medicina. O Ministério da Saúde destaca que a prática iniciou no Brasil oficialmente na década de 1940, mas há registros desde 1933. Seu principal objetivo é tratar condições clínicas por meio dos componentes sanguíneos como glóbulos vermelhos, plaquetas e plasma. O procedimento é utilizado desde o tratamento de patologias mais simples, como uma anemia, ou até em casos de alta complexidade, como a leucemia.
As técnicas de hemoterapia são variadas e incluem transfusões de sangue, sangrias terapêuticas e até o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCPH). A primeira é o procedimento padrão quando há necessidade de repor sangue em casos de acidentes ou de cirurgias com muita perda sanguínea. A sangria é similar à doação de sangue, porém o material é descartado após a coleta. Geralmente, é indicada a pacientes com volume muito elevado de glóbulos vermelhos ou com excesso de ferro no organismo (hemocromatose).
Já o TCPH é usado para tratar doenças como a leucemia. As células-tronco transplantadas se alojam na medula óssea do paciente para auxiliar na produção das células sanguíneas. O método também é recomendado para uma série de outras doenças, sejam hereditárias ou adquiridas ao longo da vida.
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