A chegada do mês de dezembro traz a estação mais quente do ano: o verão. As temperaturas aumentam nesta época e cresce também os riscos de doenças associadas à exposição excessiva ao sol. A principal delas é o câncer de pele não melanoma, tumor mais comum em homens e mulheres no Brasil. Essa doença atinge 165 mil brasileiros a cada ano e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos no País, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Mais comum em pessoas acima dos 40 anos, a patologia se manifesta normalmente naqueles de pele clara, sardas e cabelos claros, além dos que possuem queimaduras solares, quantidade alta de pintas ou familiares com histórico do tumor. 

Geralmente, os sinais aparecem em áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Alguns dos indícios surgem em formas de manchas, pintas ou feridas no corpo. Eles podem estar relacionados a uma ferida que não cicatriza, propagação da borda de uma mancha na pele, vermelhidão, sensação de coceira e alterações na superfície do sintoma (escamação, sangramento ou aparecimento de nódulo). 

Por isso, as principais recomendações para prevenção são evitar a exposição excessiva ao calor – não é recomendado ficar sob o sol das 10h às 16h – e se proteger contra os efeitos da radiação ultravioleta. A indicação é usar chapéus, bonés e roupas leves capazes de cobrir outras áreas expostas. O protetor solar deve ser diário e incluir reaplicações.

Quando o diagnóstico ocorre precocemente, o câncer de pele não melanoma tem altas chances de cura. Porém, se não tratado adequadamente, pode gerar complicações. Portanto, caso perceba algum sintoma ou sinal, procure um especialista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. Aqui no Hospital Santa Rita temos uma equipe médica de especialistas que pode te ajudar. Saiba mais em nosso site.